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09/05/2017

Com 31 anos de carreira, perito papiloscopista conta um pouco de sua trajetória profissional

“Sou nascido em Campo Grande, filho de policial militar. Dos 13 aos 19 anos de idade fui atleta, tricampeão Sul-Mato-Grossense das propostas: 1.500m, 5000m e Revezamento 4×400. E Campeão Brasileiro no JEB’s (Jogos Escolares Brasileiros), em 1981”. É exatamente assim que o perito papiloscopista Rubens Cyles Pereira começa a contar a sua história de vida.

Em 1982 serviu o Exército Brasileiro, no final deste mesmo ano casou-se e morou em Nova Andradina, onde trabalhou em uma destilaria de álcool. Sua jornada começava às 4 horas da manhã e seguia até 8 horas da noite.

Com 19 anos de idade, resolveu prestar o primeiro concurso da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul – logo depois da divisão do estado – e escolheu a carreira de Datiloscopista (hoje a profissão é denominada como Perito Papiloscopista). Antes, porém, pensava em seguir a vida de atleta, mas teve que desistir. Seu desejo era ser professor de educação física ou fisioterapeuta.

Aos 22 anos, em 1986, estava na Academia de Polícia, onde se destacou e chegou até a ministrar aulas de Fotografia. Depois do período de Academia, foi lotado em Campo Grande para trabalhar no Instituto de Criminalística, onde permaneceu por 19 anos. Na época, implantou a foto colorida, contribuindo com a automatização do laboratório. Participou da Comissão que elaborou a Lei 114 – que, em suma, rege a Polícia Civil.

Posteriormente a criação desta Lei (que passou a exigir o nível superior para ingresso na Polícia), o papiloscopista resolveu dar continuidade aos estudos e cursou Gestão Pública, depois fez MBA em Gestão e Projeto. Foi convidado, em 2010, para ser Gestor do Projeto de implantação do Sistema AFIS (Sistema Automático de Impressões Digitais). A partir de então, começa sua atuação administrativa. Já no ano de 2012 recebeu convite para ser diretor do Instituto de Identificação, permanecendo no cargo de 26 de julho de 2012 até 19 de abril de 2017. Nesse tempo implantou, duas vezes, o projeto AFIS, e o segundo projeto que já está em andamento, que visa sair da tinta na mão para a parte de computação.

Hoje, o perito papiloscopista atua no Posto de Identificação da região Central de Campo Grande.

Participação no sindicato

Rubens Cyles recorda que já foi presidente do SINPAP/MS por duas vezes, “Pelos anos de 1989, tínhamos uma associação da polícia civil. Entendemos que os datiloscopistas da época não estavam sendo agraciados e então montamos a ADP, que foi a primeira Associação dos Datiloscopistas Policiais, pioneira no país e que nasceu em MS”, lembra. Como a então Associação ainda não tinha uma sede, Cyles conta que “teve até uma época em que cedi a minha casa para ser a ADP.

Depois de algum tempo transformamos a Associação em um sindicato e, mais tarde adquirimos a sede própria SINPAP/MS”. Quando esteve à frente do sindicato, Rubens Cyles destaca que foi uma época difícil, “Se você pensar que nós entramos como Datiloscopistas em nível de primeiro grau, e fiz parte de toda essa transformação, até o nível superior, acredito que hoje só tem perito papiloscopista em lei no nosso estado. É uma conquista, e todos veem Mato Grosso do Sul como um espelho”.

Desafios e aprendizados

Sobre os maiores desafios que já enfrentou, Cyles relata, “Sou um senhor de 54 anos, 1 metro e 63 centímetros de altura, fui campeão brasileiro de corrida. Para mim, as barreiras da vida devem ser transpassadas, nunca vejo as coisas como dificuldade. Aceito tudo como um desafio”.

Em relação às conquistas que obteve, o perito papiloscopista, emocionado, logo ressalta “As amizades do ‘meu pessoal’. Porque isso não tem preço. Eu aprendi que se você quer ser líder, você precisa olhar para trás e ver quem você está liderando”.

Para concluir, mesmo ainda no serviço ativo, o perito papiloscopista Rubens Cyles Pereira classifica sua trajetória profissional como “Missão cumprida!”. E, faz uma analogia entre sua personalidade e tudo o que já teve que encarar durante todos esses 31 anos de carreira: “O rio, ao longo do seu percurso, encontra vários obstáculos, mas nunca tenta derrubar, ele contorna e vai até o seu final, que o é o mar”.

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