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20/10/2017

PM que matou PC agiu com excessos e vai responder por homicídio doloso

Autor confesso da morte do papiloscopista Jhones Gegiori Borges, o cabo da Polícia Militar Vagner Nunes Pereira será indiciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Na visão do delegado Eduardo Lucena, que conduziu as investigações, o PM “agiu com excessos contra uma pessoa que não oferecia riscos”. O inquérito será enviado à Justiça na semana que vem.

O crime aconteceu no dia 13 de agosto após um desentendimento entre os dois policiais em um ônibus interestadual que seguia para Campo Grande. Borges foi morto com três tiros, um deles nas costas.

“Ele jamais poderia ter agido como agiu, teria outras alternativas para resolver a situação, como chamar equipe da polícia ou parar em um posto da PRF, por exemplo. Ao invés disso, foram efetuados três disparos contra alguém que estava sentado e não oferecia risco nenhum”, explica o delegado.

A conclusão de que Vagner Nunes agiu de maneira exagerada se deu a partir dos depoimentos de testemunhas e da reconstituição do crime, realizada há cerca de um mês.

Sem punição

Embora tenham sido apontados excessos na conduta do cabo, Vagner Pereira não foi afastado de suas funções como policial e segue trabalhando normalmente no Batalhão da Polícia Militar de Naviraí, onde atua.

Entramos em contato com a assessoria da Polícia Militar questionando o motivo pelo qual o policial não foi afastado e para saber se procedimento administrativo foi instaurado, porém, até o fechamento desta matéria não tivemos retorno.

Vagner deve responder o crime em liberdade, já que contribuiu com as investigações. “Ele compareceu em todos os atos, acompanhou todas as diligências e não ameaçou nenhuma testemunha. Por este motivo entendemos que não havia necessidade do pedido de prisão preventiva”, informou o delegado.

O caso

Conforme apurado pela reportagem, os policiais viajavam para de Naviraí para a Capital quando a briga começou. O papiloscopista, lotado na Polícia Civil de Naviraí, apresentava sinais de embriaguez e estaria ‘incomodando’ os passageiros do ônibus, por conta disso, o cabo da Polícia Militar, teria interferido na situação.

Passageiros do ônibus relataram que apesar de embriagado, o papiloscopista não oferecia risco. Na versão do policial militar, os três disparos que mataram a vítima foram realizadas depois que ela fez menção de sacar uma arma. Para a polícia, por conta das circunstâncias apresentadas no local, Borges tentava na verdade pegar o distintivo. Os dois seriam lotados em Naviraí, mas não se conheciam.

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