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13/11/2017

Perita Papiloscopista faz retrato falado de suspeito por estupro de idosa no município de Anastácio

Na última semana, a Polícia Civil de Anastácio, através de Perícia Técnica, divulgou retrato falado do suspeito de estuprar uma idosa de 62 anos, na madrugada do último domingo (05) em Anastácio.

Um inquérito policial já foi instaurado e a equipe de Polícia está realizando as investigações necessárias para apuração dos fatos e identificação do suspeito.

Para a confecção do retrato falado do suspeito, a vítima foi encaminhada para a Perícia Técnica em Aquidauana, onde a Perita Papiloscopista Giselia Subtil Maldonado, especialista em retratos falados, o desenvolveu com base nas informações prestadas.

Atenção: caso identifique ou saiba de alguma informação que leve ao paradeiro do suspeito, as denúncias podem ser feitas pelo telefone da Delegacia Civil de Anastácio no telefone (67) 3245-2207.

Retrato falado é atribuição do Perito Papiloscopista

Em Mato Grosso do Sul, de acordo com a Lei Complementar nº 114, de 19 de Dezembro de 2005, entre as suas diversas funções, o Retrato Falado é atribuição exclusiva do Perito Papiloscopista.

CAPÍTULO III DAS COMPETÊNCIAS DOS PERITOS PAPILOSCOPISTAS

Art. 271. À categoria funcional de Perito Papiloscopista, incumbe:

(…)

VIII – realizar trabalhos fotográficos necessários à execução de perícias papiloscópicas de locais de crime e executar fotos de indiciados e, de acordo com a descrição do depoente e utilizando recurso técnico-científico, preparar retrato falado de suspeito ou de pessoa procurada, para fins de investigação policial;

Como é feito um retrato falado?

Após solicitação da Autoridade Policial, o declarante (vítima ou testemunha) é encaminhado até a unidade policial ou mesmo para um Posto de Identificação. É a partir das informações prestadas pela vítima que a construção do retrato falado vai se desenvolvendo.

A entrevista com a vítima/testemunha segue um procedimento metodológico, no qual são repassadas as características fisionômicas do autor do crime, características físicas gerais e específicas, e características distintivas (exemplo: tatuagens, manchas no rosto, etc).

Ainda para ajudar no processo de confecção do retrato, a Polícia Civil também utilizada ‘peças’ oriundas do Banco de Dados da Polícia Federal (que é cedido para todos os estados). Esta ferramenta é divida por partes, há imagens com tipos diferentes de olhos, de boca, etc.

Depois das escolhas e definições, todas as informações coletadas são colocadas em um programa de editoração de imagem e são feitos os arremates da montagem, que se assemelha a uma fotografia real.

Funcionalidade: O retrato falado auxilia na investigação policial porque “dá um rosto” a uma situação com as características do individuo, no sentido de que a vítima pode incluir ou excluir pessoas do rol dos suspeitos, proporcionando um melhor direcionamento para uma investigação policial.

Comumente, os retratos falados são com mais frequência em crimes de violência contra a mulher, mas pode ser usado de acordo com a necessidade, por exemplo, nos crimes de repercussão, ou quando não há nenhuma pista nas investigações policiais.

Embora seja um recurso extremamente útil é preciso cautela. Quem divulga o retrato falado é somente a autoridade policial, mas antes tudo tem que ser averiguado.

O retrato ajuda na investigação, porém como é uma imagem feita exclusivamente a partir da percepção da vítima ou testemunha, ele não é exatamente comprobatório, apenas faz parte dos procedimentos adotados pela polícia para a localização de suspeitos de crimes.

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